LUÍS CARVALHO
Maestro e Orientador de Madeiras
Clarinetista, maestro e compositor, Luís Carvalho tem-se distinguido como um dos mais versáteis músicos portugueses da nova geração. Apresentou-se em recitais e concertos um pouco por toda a Europa, Norte de África, Médio-Oriente e Ásia, muitas vezes estreando as suas próprias obras e de outros compositores portugueses e estrangeiros.
Estudou clarinete e composição no Porto (com António Saiote e Fernando Lapa, respectivamente), onde lhe foi atribuído o «Prémio para o melhor aluno do curso» da ESMAE (1994), e direcção de orquestra em Milão, S. Petersburgo e Madrid, com Jorma Panula e Jesus López-Cóbos. Especializou-se ainda em direcção de música contemporânea com Arturo Tamayo, e frequentou workshops e palestras com compositores de renome como Luis de Pablo (Espanha) e Magnus Lindberg (Finlândia).
Estreou-se no podium dirigindo a Filarmonia das Beiras (Aveiro/1999), e desde então apresentou-se com várias das mais importantes orquestras portuguesas (Orquestra Nacional do Porto, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra do Algarve, Orquestra de Câmara Portuguesa, Orquestra Sinfónica da Póvoa de Varzim, Orquestra Sinfónica e Coro da Universidade de Aveiro, Orquestra Sinfónica da ESART). No estrangeiro aparece em concertos na Rússia, Itália, Finlândia, Espanha e Hungria. O repertório abordado por Luís Carvalho é vasto e ecléctico, estendendo-se do barroco à música contemporânea e incluindo várias estreias absolutas. Inclui igualmente diversas apresentações cénicas/operáticas, tendo dirigido, nomeadamente, a estreia absoluta da ópera-oratória Auto da Fundação da Cidade de Coimbra (Coimbra-2004), escrita por Manuel de Faria em 1963, mas que permanecia inédita há mais de 40 anos. Outras obras cénicas do seu repertório incluem La voix humaine de Poulenc e Il secreto de Susanna de Wolf-Ferrari (Porto-2005), e ainda Pierrot Lunaire de Schoenberg (Aveiro-2004). Dirigiu também a obra de teatro musical infantil «Como se faz cor-de-laranja» de Pedro Faria Gomes, na Casa da Música (Porto-2008), e a estreia absoluta do conto musical «O romance do grande gatão» de Sérgio Azevedo, baseado num romance de Lídia Jorge (Loulé -2011).
Do seu catálogo como compositor, que é maioritariamente editado pela AvA-editions, destacam-se as obras Metamorphoses… hommage à M. C. Escher (2009 - premiada no «4º Concurso Internacional de Composição da Póvoa de Varzim» e brevemente disponível em CD) e Nise Lacrimosa (2010 - encomenda do Cistermúsica-2011/Festival Internacional de Música de Alcobaça), ambas para orquestra, e ainda Fantastic Variations (2009) para banda sinfónica (em CD pela etiqueta AFINAUDIO), Sax-suite (2000) para quarteto de saxofones (em CD pela etiqueta NUMÉRICA), ou Trois pièces d’hommage (1998) para dueto instrumental e Hornpipe (1997) para trompa solo (ambas brevemente disponíveis em CD). Luís Carvalho aparece em mais de uma dúzia de CD’s, quer como clarinetista, maestro ou compositor, e em etiquetas como NUMÉRICA, CASA DA MÚSICA, AFINAUDIO ou PUBLIC ART. É docente da Universidade de Aveiro, e prepara presentemente um doutoramento dedicado à «10ª Sinfonia em fá# maior» de Gustav Mahler.
AVELINO RAMOS
Orientador Metais
É Licenciado pela Escola Superior de Música do Porto em Tuba. Exerce a sua atividade como professor no Conservatório de Música do Porto, Escola Profissional de Música da Jobra e no Instituto Piaget em Viseu.
Possui o Advanced Course in Band Conducting do Istituto Superiore Europeo Bandistico em Trento, Itália, sob a orientação dos professores Jan Cober, Douglas Bostock, Félix Hauswirth, Carlo Pirola e Gianni Caracristi. Participou no ano de 2010 no Canford Wind Band Conductors no qual teve oportunidade de trabalhar com Tim Reynish, Mark Heron e Russell Cowieson. Participou em 2011 no Conducting Weekend na Royal Northern College of Music em Manchester, Inglaterra, onde trabalou com Mark Heron, Timothy Reynish e Paul McGrath.
Da sua experiência como maestro é de salientar a sua apresentação à frente da Banda Sinfónica Portuguesa, Orquestra Filarmonia de Vermoim, o Ensemble Português de Tubas, o Ensemble de Trompas integrado no 1º Encontro de Trompas Lusas, o Brass Ensemble da BSP e a Orquestra de Sopros da Academia de Música de Vale de Cambra. Foi maestro da Banda Marcial de Ancede (Baião). Dirige desde Novembro de 2010 a Sociedade Musical de Arcos de Valdevez.
É chefe de naipe das tubas na Banda Sinfónica Portuguesa, na qual já teve oportunidade de ser dirigido por Francisco Ferreira, Jan Cober, Douglas Bostock , Dario Soutelo, José Rafael Pascual Vilaplana, Alex Schillings e Eugene Corporon.
Orientador Percussão
Mário Teixeira nasce em Angola em 1970. É formado pela EPME com Carlos Voss, pela ESMAE com Miguel Bernat, pelo Conservatório Superior de Roterdão com Robert Van Sice e tem o mestrado em performance da Universidade de Aveiro em "A interpretação da música japonesa para Marimba". Estreou numerosas obras para ensemble contemporâneo, para grupo de percussão, música de câmara e solo. Dedica-se essencialmente à música contemporânea mas os seus interesses passam pela música clássica e teve variadas experiências no âmbito do Jazz e do Rock.
Tocou com Henry Bock, Maria Schneider, Umo Jazz Orchestra, Maria João, Pedro Burmester, Fausto Neves, entre outros. Teve oportunidade de trabalhar com as orquestras Régie Sinfonia, Orquestra do Norte, Orquestra Nacional do Porto, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Oficina Musical, Orquestra da E.P.M.E., Círculo Portuense de Ópera, Ictus Ensemble (Bélgica), Quarteto de Pianos de Madrid, Orquestra Gulbenkian, Coro Gulbenkian. Leccionou no Conservatório de Aveiro, no Conservatório de Braga e na Escola Profissional de Música de Espinho. Actualmente lecciona na Universidade de Aveiro. É Director Musical do Grupo InterPercussão, membro fundador do Grupo de Percussão Drumming e membro do Remix Ensemble.
É praticante de Taichi e encontra-se a preparar a sua tese de doutoramento subordinada ao tema "O Taichi na percussão". As viagens pelo mundo são um dos seus maiores interesses.
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